Cartografias da cidade de Cuiabá: 10 anos de Coletivo à deriva.


 Maria Thereza Azevedo

Neste 2019, o Coletivo à deriva completa 10 anos de ações poéticas pela cidade de Cuiabá, com intervenções urbanas que criam uma relação de afeto com os lugares, apontam os abandonos e ao mesmo tempo trazem uma reflexão sobre o lugar onde se vive. A ideia é promover uma experiência de encontro com os espaços e com as pessoas que levem a processos de produção de novas subjetividades, onde cada um possa estar implicado com o lugar que habita.

Cuiabá, 300 sombrinhas.

A ação teve origem no interior da Disciplina: Atrações temporárias: estéticas emergentes na cidade, oferecida no PPG ECCO da UFMT como proposta de intervenção para este ano de 2019, quando se comemora os 300 anos de Cuiabá e os 10 anos do Coletivo à deriva. Um trajeto pelo centro da cidade como um teatro de estações. Além dos alunos, vários artistas e interessados foram convidados a participar via redes sociais. O resultado das experiências e discussões estão aqui em forma de textos produzidos pelos alunos de Atrações temporárias: estéticas emergentes na cidade.

Roteiro de um teatro de estações no Cuiabá, 300 sombrinhas.

1-     8:00 - Concentração na Praça da Mandioca.
a.       Jogos grupais de aquecimento do estar juntos: katiuska Azambuja


b.      Instalação ecológica: Katiuska Azambuja




2-     8:30 – Início da caminhada

a.       Garrafas de poesia – Leandro Polastrini – na escadaria do Beco Alto.

b.Texto/poema no casarão antigo em frente ao Beco Alto: Marithe Azevedo. 



3-     Na virada da Rua Pedro Celestino para a Voluntários, cânone antecipando a ação do Beco do Candeeiro: Katiuska, Manoel Rosin


4-     Na sacada do MISC  tambores e dança afro –Cristovão




5-     Beco do Candeeiro Leitura de um trecho de livro sobre a chacina do Beco do Candeeiro de Johnny Marcos.



6-     Na Prainha próximo ao Morro da Luz, ação performática em torno do lixo. Douglas Peron e Millena Machado


7-     Na virada para a Igreja de Nossa Senhora do Rosário,o grupo musical de violinos: Josiane Karine Guimarães de Campos, Nara Renata Alves Martins, Pâmella Thays Santos Albuquerque e Kamylla da Silva Xavier  tocam Chalana.




8-     Próximo a Igreja Thais Magalhães e grupo colam lambe sobre São Benedito.
9-      Na porta da Igreja, Everton Brito performa.




10- Na Praça Bau O grupo de Teatro Cena 11 dirigido por Flávio Carvalho ocupa o espaço com trechos da peça Vila Lobos dirigida por Paulo Fábio






11- Ana Frigeri e os lambes na avenida




12- Em frente ao Relógio, dança cigana



13-  Retornando à Praça da Mandioca Amauri Lobo com a música com letra de Sodré – Cortaram as nossas arvores.


14-  Final: ciranda em volta da praça. Música conduzida por Vera Capilé.

15- Distribuição de mudas de arvores do Verde Novo.

Final









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